Às vezes criticamos a falta de fé dos outros. Não somos capazes de entender as circunstâncias em que esta fé foi perdida, nem procuramos aliviar a miséria de nosso irmão, que gera a revolta e a incredulidade no poder divino.
O humanista Robert Owen (1771-1858) percorria o interior da Inglaterra, falando de Deus. No século XIX, era comum usar a mão de obra infantil em trabalhos pesados, e Owen parou certa tarde em uma mina de carvão – onde um garoto de doze anos, subnutrido, carregava um pesado saco de minérios.
“Estou aqui para ajudá-lo a falar com Deus”, disse Owen.
“Muito obrigado, mas não o conheço. Ele deve trabalhar em outra mina”, foi a resposta do garoto.
Fonte: G1.com/paulo coelho.
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