A governadora Rosalba Ciarlini e o marido Carlos Augusto Rosado não escondem de ninguém que se sentiriam mais à vontade numa sigla da base de apoio a Dilma Rousseff.
E que a janela aberta pelo grupo de Gilberto Kassab pode ser uma boa alternativa de migração para o governo.
Mas o casal tem tratado o assunto com bastante cautela por dois motivos.
O primeiro é a eleição do senador José Agripino à presidência do DEM. O fato provoca, no mínimo, um desconforto enorme em caso de mudança partidária porque Agripino é um parceiro de longa data e aliado nas duas maiores vitórias de Rosalba, a do Senado e a do governo.
O segundo motivo é que a operação de Gilberto Kassab para deixar o DEM e migrar para o PSB ou o PMDB sofre questionamentos jurídicos que provocam insegurança nos aliados do êxodo.
Explica-se: Kassab deve deixar o DEM para criar uma legenda - o PDB - que depois irá fundir-se ao PSB ou ao PMDB.
Esse "barco" está sendo entendido como estelionato eleitoral até por ministro do STF. Alguns políticos do DEM, como o governador Raimundo Colombo (SC) e o ex-senador Jorge Bornhausen, já manifestaram que não vão acompanhar Kassab.
A movimentação dos caciques do DEM jogaram água fria na operação que envolvia a governadora Rosalba Ciarlini. Por enquanto, ela fica onde está.
Fonte: Blog do Diógenes.
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