Oxi. Quem usa tem em média um ano de vida. A droga composta de
querosene, cal virgem e pasta de cocaína vicia e mata em velocidade
maior que o crack. Mas no Rio Grande do Norte, a exemplo outros estados,
não há laboratórios equipados e com metodologia voltada à realização de
“ensaios de pureza” capazes de identificar todos os componentes da
droga. As análises se restringem à presença de cocaína na amostra.
Para
saber se o entorpecente está, de fato, nas bocas de fumo em Natal é
necessária a realização dos ensaios de pureza, através do qual pode-se
distinguir o crack do “oxi”. E, hoje, o Itep-RN só consegue confirmar se
há ou não presença de cocaína no material apreendido. O que, segundo a
Denarc, não é suficiente porque o próprio crack tem como base a cocaína.
A
diferenciação, segundo as autoridades, tem sua importância muito mais
do ponto de vista social e de saúde pública. Para as polícias é
importante saber se há ou não outra droga em circulação e a partir daí
mapear sua origem. Mas quem é flagrado traficando ou consumindo o
produto sofre as mesmas sansões previstas no Código Penal Brasileiro,
independente se é “oxi” ou “crack”.
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