O jornal Correio Braziliense destacou que as construtoras lideraram o
ranking de doações no pleito do ano passado. Segundo dados do Tribunal
Superior Eleitoral, Juntos, PT, PSDB, PMDB e DEM receberam R$ 391,1
milhões do setor privado. O campeão em arrecadação foi o PT, com R$
176,8 milhões.
A Construtora Andrade Gutierrez foi a mais generosa. Figura no topo
dos principais doadores. O maior beneficiado pela empreiteira é o PMDB,
com R$ 20,4 milhões. Em seguida, vem o PSDB, com R$ 15 milhões. O PT,
que venceu as eleições para a Presidência com o PMDB de vice, ficou em
terceiro, com R$ 11,9 milhões.
Assim como a Andrade Gutierrez, outras construtoras optaram em não
concentrar doações em um ou outro partido, e pulverizaram recursos para a
eleição de candidatos das principais legendas do país. A Queiroz
Galvão, por exemplo, repassou R$ 10,1 milhões ao PT; R$ 4,3 milhões para
o PMDB; e R$ 3,6 milhões aos tucanos. O dinheiro doado aos diretórios
nacionais das legendas pode ser repassado a todas as candidaturas, nos
planos estadual e federal.
A OAS seguiu o mesmo caminho. Repassou R$ 3,6 milhões para o PSDB; R$
3,5 milhões para o PMDB; e R$ 7,4 milhões aos petistas. O PT, apesar de
ter recebido menos recursos da Andrade Gutierrez, foi o que mais viu
entrar em seu caixa recursos doados pelo conjunto das empresas do setor,
que repassaram R$ 61,6 milhões à legenda de Dilma Rousseff no ano
passado. O PSDB recebeu R$ 49 milhões e o PMDB R$ 40,7 milhões.
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