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* Governo diz ser impossível implantar planos de cargos.

        O secretário chefe do Gabinete Civil do governo do estado, Paulo de Tarso Fernandes, tem duas notícias para os servidores. A primeira, boa, é de que o governo pretende concluir a implantação dos 14 planos. A segunda, ruim, é que não há prazo para isso. Ele considera impossível atender os percentuais previstos para maio e junho e aguarda o resultado das contas do governo relativas ao primeiro quadrimestre, previstas para estarem prontas após o dia 15. Só então definirá a nova proposta a ser feita às categorias.          
       “Vamos avaliar financeiramente o que é possível começar a fazer”, afirmou Paulo de Tarso, que prefere não detalhar qual percentual poderá ser adotado em maio e junho. A tendência é de apresentar ao funcionalismo uma proposta de escalonamento com novos percentuais e ampliação dos prazos, mas possivelmente já iniciando este mês. De qualquer forma, o secretário considera, pelo menos, que é “possível” concluir os pagamentos até o final do ano. 
        Atualmente, quase 8 mil dos 13 mil servidores integrantes do maior plano em discussão, o da administração direta, sequer receberam a primeira parcela. O principal entrave seria o impacto financeiro gerado pelo que resta ser implantado, algo em torno de R$ 10 milhões mensais, ou R$ 162 milhões por ano, se somados férias e 13º salário. A tudo isso pode vir a se acrescentar ainda o pagamento do piso salarial aos professores (28 mil entre ativos e aposentados), que resultaria em mais R$ 12 milhões mês e R$ 167 milhões ano. 
         No entender de Paulo de Tarso, foi “irresponsável” a forma como o governo anterior se comprometeu com as 14 categorias, entre as beneficiadas pelos planos e o magistério, sem o devido planejamento financeiro. Na lista de espera pelos benefícios estão o pessoal do Idema, Controladoria, Emater, Junta Comercial, Idiarn, Procuradoria Geral do Estado, DER, técnicos da Secretaria de Tributação, servidores do antigo Bandern, Fundação José Augusto, Gabinete Civil, Detran e quatro pilotos de aeronave.
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