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* Ameaça bacteriana no Rio Grande do Norte.

        O perigo mora ao lado. A bactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) foi diagnosticada em um paciente de 72 anos na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Edsonb Ramalho, em Patos (PB). O paciente com a superbactéria veio do Hospital São Francisco, da mesma cidade. Essa seria a principal preocupação das autoridades epidemiológicas do Rio Grande do Norte, se não fosse outra ainda mais perigosa e mortal (Escherichia Coli - E. Coli) do outro lado do oceano, na Europa.
          No final da tarde de sexta-feira, 10, a subsecretária Ana Tânia e a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde (SESAP), Juliana Araújo, reuniram-se em Natal com técnicos do setor de epidemiologia para traçar estratégias de como evitar que a superbactéria KPC de Patos ultrapasse a divisa do Alto Oeste Potiguar e que a E.Ecoli chegue ao Rio Grande do Norte por meio do aeroporto internacional e dos três portos do litoral.
           A UTI do Hospital Edson Ramalho, em Patos, foi interditada. Todos os pacientes estão sendo submetidos a exames e os médicos e enfermeiros que tiveram acesso à UTI também. Nesses casos, a recomendação do Ministério da Saúde é isolar a área. A doença matou vários pacientes em hospitais de Brasília em 2009 e 2010. Segundo Juliana Araújo, a KPC existe no solo e que passa por um processo de mutação, geralmente nas unidades hospitalares de terapia intensiva.
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