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* Aí mata: RN está recebendo lixo industrial do MA.

        Uma polêmica envolvendo a Braseco e o Sindicato dos Trabalhadores em Asseio, Conservação e Limpeza Urbana do Rio Grande do Norte (Sindlimp/RN) movimentou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema) na tarde de ontem. O presidente do sindicato, vereador Fernando Lucena, denuncia que a Braseco estaria recebendo, há alguns dias, resíduos tóxicos provenientes da extração do petróleo e gás no Estado do Maranhão. Seis carretas carregadas com o material estão estacionadas em um posto localizado na BR-406 aguardando documentação para realizar o depósito no aterro sanitário.
         O produto em questão recebe o nome de "Resíduo de Cascalho de Perfuração II A" e é proveniente da empresa OXG Maranhão Petróleo e Gás Ltda., localizada no município de Capinzal do Norte-MA. A dúvida é com relação à classificação do resíduo. Para Lucena, "isso é lama asfáltica, altamente tóxico e prejudicial ao meio ambiente. Não deveria nem estar circulando pelas estradas", diz. Já o diretor da Braseco, Henrique Dantas, afirma que não há problemas. "Esse tipo de resíduo não tem nada de tóxico. Ao contrário, trata-se de um resíduo de excelente qualidade". Um laudo do Idema que deverá ser expedido nos próximos dias deverá por fim à dúvida.
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