Com uma despesa de R$ 2,3 bilhões no primeiro semestre deste ano, o governo do Estado trafegou entre momentos de austeridade - conseguiu diminuir gastos na classe considerada supérflua - mas também patinou em alguns aspectos, tendo inclusive elevado substancialmente faturas da máquina pública que estavam na lista da atual gestão para contenção de despesas. Um levantamento realizado pela TRIBUNA DO NORTE no Portal da Transparência do Poder Executivo revelou dados positivos mas também preocupantes nas contas públicas do tesouro estadual. No geral, as despesas cresceram 2,5% no primeiro semestre deste ano no comparativo com o mesmo período de 2010. O total de gastos apresentado nesta reportagem não contempla a mais potencial entre as despesas do estado, que é a folha de pagamento dos servidores.
Obery explica que repasses seguem programação financeira.
Os dados divulgados no site do governo são postos de maneira minuciosa. Ao visualizá-los, pode-se perceber, por exemplo, que houve incremento nas despesas de locação de mão de obra, que passou de R$ 26,5 milhões em 2010, para R$ 34,2 milhões em 2011. O aumento foi de 29%. O secretário estadual do Planejamento e das Finanças (Seplan), Obery Rodrigues, explicou que repassa mensalmente aos demais órgãos os recursos relativos ao custeio, de acordo com o cálculo publicado no decreto de programação financeira, ato que precede a sanção e efetiva implementação do orçamento anual. Ele destacou, porém, que o manejo dos recursos é capitaneado pelo gestor de cada pasta, não tendo como precisar o que originou a elevação de um item da lista de custeio da máquina.
Tribuna do Norte.
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