As pendências do Rio Grande do Norte no Cadastro Único de Convênio (Cauc), do Tesouro Nacional, não se limitam à Prefeitura de Natal, que já dispõe de dez conflitos ou espécie de inadimplências, que impedem a contratação de operações de crédito e a formatação de parcerias com a União. O governo do Estado também soma quatro registros no Cauc que, em princípio, poderiam resultar em um obstáculo à aprovação da Caixa Econômica Federal (CEF) para a liberação dos recursos a serem destinados às obras de mobilidade urbana, condição para sediar a Copa de 2014. A mais preocupante entre as pendências a serem sanadas pela administração Rosalba Ciarlini é a inexistência de comprovação de que foi gasto, em 2010, o percentual mínimo de parte das receitas do estado com educação.
A pasta que tem à frente a professora Betânia Ramalho, aliás, é a responsável por três dos quatro registros do estado no Cauc. Há pendências também com a dívida ativa da União e com o cadastro de informação dos créditos não quitados do setor público federal, que vem a ser o Cadin, o mesmo dispositivo que assombra a Prefeitura de Natal face a "ficha suja" que detém a Urbana. O secretário de Planejamento e das Finanças (Seplan), Obery Rodrigues, explicou que os registros negativados - no caso da dívida ativa e do Cadim - da Secretaria de Educação, tratam de uma herança do governo Iberê Ferreira, que não pagou a professores estagiários. Ele garante, no entanto, que já está sendo providenciada a regularização dessa pendência.
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