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* Salários e repasse serão bloqueados.

         O procurador geral do Estado Miguel Josino expôs que diante da sentença judicial que reconheceu a abusividade da greve dos professores da rede estadual de ensino e da decisão da categoria em descumpri-la, o Estado não negociará até o retorno às salas de aula. Na manhã de ontem (14), em assembleia realizada na Escola Estadual Winston Churchill, os educadores  decidiram, por unanimidade, manter a paralisação - apesar da decisão judicial que obriga o retorno imediato às salas de aula. Com isso, medidas administrativas e também judiciais serão encaminhadas a partir de agora. 
         "O nosso sentimento é de perplexidade e preocupação frente à ojeriza do Sindicato (dos professores) ao cumprimento da decisão judicial. É o fim do mundo que, em uma sociedade democrática, professores optem por desobedecer a lei. Nosso apelo é para voltarem às aulas", disse o procurador-geral do Estado. 
          Enquanto o canal de negociações não é retomado, a PGE determinou a suspensão do pagamento dos educadores que se mantiverem fora das salas de aula a partir de hoje, bem como a suspensão do repasse financeiro, no valor médio de R$ 300 mil mensais, do governo do Estado ao Sinte/RN. O valor se refere aos 3% da folha de pagamento, para desconto em folha da cobrança sindical e posterior repasse à entidade. As faltas anteriores, por sua vez, não serão descontadas. "Mas esse valor é de R$ 160 mil/mês", rebate a sindicalista.
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