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* Escolas não apresentam calendário.

Há exatos trinta dias, encerrava-se a greve dos professores estaduais. Este intervalo de tempo, porém, não foi suficiente para as escolas apresentarem à Secretaria Estadual de Educação o calendário de reposição das aulas no pós-greve. Até o meio dia de ontem, somente 87 das 157 escolas estaduais que compõem a 1ª Diretoria Regional de Ensino (Dired), que contempla Natal e região metropolitana, haviam encaminhado o cronograma  definido entre diretores, professores, pais e alunos. As consequências do pós-greve e das interrogações que cercam o cumprimento do calendário são sentidas, principalmente, pelos alunos do ensino médio que prestarão vestibular.

 Entre aulas aos sábados - as quais já estão sendo realizadas em alguns escolas - e a ampliação dos turnos com a inclusão de mais um horário, o cumprimento do ano letivo 2011 ainda permanece uma incógnita para a diretora da Escola Estadual Winston Churchill, Maria Eliane Silva de Carvalho. "Na minha concepção, a escolha do sexto horário, por exemplo, não funciona. Mas é uma imposição. Teremos que cumpri-la", afirmou.

 A própria secretária estadual de Educação, Betânia Ramalho, disse, ao final da greve dos professores, que "o tempo perdido é irrecuperável e estava planejando atividades e algumas estratégias para tentar minimizar o prejuízo". De acordo com Maria Eliane, mesmo antes do fim da greve, as escolas montaram um calendário autônomo e apresentaram à Secretaria. Os diretores foram informados, entretanto, que não valia mais a sugestão e eles teriam que seguir o cronograma estabelecido pela Secretaria Estadual de Educação.
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