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* Mudanças devem gerar problemas.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), modificou parte das regras que regem os planos de saúde. Desde o início deste mês, passaram a vigorar duas Resoluções Normativas, a nº 252 e a nº 254. A primeira discorre sobre a inclusão de 69 novos procedimentos médicos que devem ter cobertura pelos planos. Já a nº 254, delibera sobre a adaptação e migração de contratos individuais, familiares e coletivos. A partir de janeiro, as novas diretrizes deverão ser seguidas pelas operadoras. "O tempo, porém, será curto para tantas mudanças. Problemas poderão surgir". A análise é feita pelo diretor administrativo do Hospital do Coração, Nelson Solano do Vale. 

A mudança no rol de serviços, com o aporte de mais de 60 novos itens, se tornou motivo de preocupação para os administradores das cooperativas médicas, hospitais conveniados e associações de classe. Para eles, o aumento nas despesas advindas com os novos serviços poderão gerar dificuldades financeiras aos conglomerados empresariais. "Sem dúvidas, os novos procedimentos terão impactos nos custos das operadoras. O que não é possível é prestarmos um atendimento pela metade, como ainda ocorre em algumas circunstâncias", afirma Nelson Solano.
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