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* Municípios podem nascer falidos.

Os deputados da frente parlamentar em prol da criação de novos municípios no Brasil querem derrubar a exigência de que as novas regiões precisam ter acima de 10 mil habitantes. A maioria dos processos é de distritos com até cinco mil moradores. O problema é que cidades com até 10.188 habitantes são enquadradas no coeficiente 0,60 do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o menor da escala, que vai até 4.00. Se não tiver riquezas que gerem outras receitas, a administração sofrerá os mesmos problemas dos pequenos municípios de hoje.
 
Tibau, a cidade praia do veraneio oestano, é um exemplo da falta de estrutura. Criado em 1996, o município tem pouca estrutura e vive afundado em dívidas. Nos últimos anos, nenhum prefeito conseguiu cumprir o mandato inteiro.
 
Pior ainda é para os municípios-mães que relutam porque a emancipação mexe na estrutura administrativa e na receita. Para a Federação, a criação de 619 novos municípios representa 619 prefeitos, 619 vice-prefeitos e 5.571 vereadores.
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