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* Políticos dizem que saída de empresa alemã preocupa projeto do aeroporto.

O anúncio de que o grupo alemão Fraport não participará da concorrência para concessão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante deixou a classe política do Rio Grande do Norte em alerta. O senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, disse que a notícia preocupa não apenas pela decisão da empresa de não concorrer, mas pela análise do grupo anunciando falhas no empreendimento.

“Preocupa essa posição da empresa e só agora, em cima da hora, ela (a Fraport) dá essa declaração. A empresa é muito incisiva em dizer que não há viabilidade. O que preocupa mais do que a saída, são as declarações que, se forem verdadeiras, eu temo pelo sucesso do empreendimento”, comentou o líder do DEM, destacando a importância do terminal aeroporturário para o Estado potiguar.

Para o senador José Agripino é preciso “reunir forças para superar”, “o que interessa é o aeroporto ser feito e ter viabilidade”.

Na Assembleia Legislativa, a preocupação com a saída da Fraport da concorrência do terminal também repercutiu. O deputado estadual Poti Júnior (PMDB) fez pronunciamento e disse concordar com o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Flávio Azevedo, “a saída da empresa cheira a sabotagem”. “Essa notícia (da saída da Fraport) motiva indignação da sociedade. É preciso convocar toda classe política para lutarmos por esse projeto”, disse o deputado.
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