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* Prefeituras do RN repensam o modelo de “casas de apoio” .

É comum pessoas que residem no interior virem a Natal seja para atendimento médico –exames ou internação - ou para resolver outros compromissos e por isso as prefeituras buscam ajudar da maneira que podem. Uma dessas soluções era a instalação das chamadas “casas de apoio”, imóveis alugados onde se monta uma espécie de base para aqueles que vêm do interior.

A ideia da “casa de apoio” era oferecer alimentação, estadia rápida e, em alguns casos, hospedagem a quem precisasse estender sua permanência na capital. Contudo, esse conceito vem mudando nos últimos tempos.

A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) não dispõe de dados precisos de como as prefeituras desenvolvem seus trabalhos nessa área assistencial. O argumento é que esse é um serviço mais específico e individualizado de competência dos gestores de cada cidade.

O prefeito de Pendências, Ivan Padilha, informou que são ofertados aos moradores os serviços de transporte, exames e alimentação em Natal. “Temos um microônibus e duas Kombis para transportar o cidadão que precise ir a capital. Isso é todo dia”, declarou.

Ele explicou que a Secretaria de Ação Social faz um cadastro dos interessados em ir a Natal para compromissos, que muitas vezes são resolvidos no mesmo dia. Além disso, Ivan comentou que muitas pessoas têm parentes em Natal e com esses dois pontos não se vê tanta necessidade para alugar um imóvel.
 
Em Pau dos Ferros, o prefeito Leonardo Rêgo também trabalha no mesmo sistema que o colega gestor de Pendências. Ele explicou que a cidade é uma das referências da região Oeste do Rio Grande do Norte e por isso muitos exames médicos são realizados no município. “Só enviamos a Natal aqueles de alta complexidade e que necessitam de internamento”, afirmou.

Leonardo declarou que a Secretaria de Saúde é quem administra e coordena esse cadastro de moradores. Em Pau dos Ferros, a prefeitura também licitou com uma pousada a hospedagem daqueles que chegam a Natal e precisam passar algum período na cidade.

Tanto Leonardo Rêgo quanto Ivan Padilha concordam que essa mudança na forma de dar assistência aos moradores dos moradores dá mais agilidade e não privilegia alguns que, em certos casos, se valiam das casas para se “hospedar” em Natal.
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