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* Pressionada, Dilma critica excessos nas investigações.

Pressionada pela base aliada, a presidenta Dilma Rousseff entrou em rota de colisão com setores do Ministério Público e da Polícia Federal ao criticar ontem os excessos da "faxina" que atingiu a cúpula do Ministério do Turismo, atingindo integrantes do PT e do PMDB. Em discurso breve, porém duro, a presidenta afirmou que "o País é composto de cidadãos de bem, que abominam o crime e prezam a legalidade". Acrescentou que o governo vai se dedicar a coibir os crimes onde eles ocorrerem. Ao mesmo tempo, Dilma avisou que fará tudo para coibir "abusos, excessos e afrontas à dignidade de qualquer cidadão que venha a ser investigado".
Dilma Rousseff destaca independência do Ministério Público e Judiciário preocupado com a celeridade 
Dilma Rousseff destaca independência do Ministério Público e Judiciário preocupado com a celeridade.
Embora não tenha se queixado diretamente de ninguém no discurso, Dilma tem demonstrado insatisfação com o comportamento da PF e do MP no caso que envolveu a prisão de servidores do Ministério do Turismo ligados a líderes políticos e a divulgação de fotografias dos detidos sem camisa. As prisões provocaram a ira de parlamentares da base aliada no Congresso.

Segundo Dilma, o seu governo quer "uma Justiça eficaz e célere, mas sóbria e democrática, senhora da razão e incontestável em suas atitudes e providências".
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