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* UERN: Duas greves já são responsáveis por 7 anos de calendário comprometido.

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) já está com um histórico de, no mínimo, sete anos de atraso do calendário acadêmico em relação ao calendário civil. Nos três últimos anos, a instituição tentava se reorganizar da última greve, em 2007, o que deveria acontecer com o calendário acadêmico do próximo ano.
 
No entanto, com os 85 dias de greve hoje, a estimativa da Uern é que já serão preciso mais quatro anos para que o calendário possa se reorganizar, isso levando em consideração se a greve terminasse hoje. No entanto, o diálogo entre as três categorias (professores, técnicos-administrativos e alunos) que encabeçam o movimento paredista e o Governo do Estado não tem rendido bons frutos.
 
Na última rodada de negociação, a Associação dos Docentes da Uern (ADUERN) insistiu em pleitear do Estado o reajuste de 23,94% escalonado, como historicamente tem acontecido com as negociações anteriores, desde que a primeira parcela fosse paga ainda neste ano. A Administração, porém, se comprometeu a reajustar em 27,70% divididos em três parcelas anuais, mas a primeira fatia só seria paga no próximo ano. A categoria, de pronto, rejeitou.
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