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* As implicações da adesão do PMDB de Henrique à gestão Rosalba.

Na última terça-feira (6), aconteceu o que dez em cada dez observadores políticos esperavam acontecer. O deputado federal Henrique Alves (PMDB) anunciou seu apoio “político e administrativo” à gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Agora, tanto a banda do partido sob seu comando como a fatia que segue a orientação do ministro Garibaldi Filho (Previdência) são, oficialmente, governistas. O anúncio põe fim à cisão peemedebista de 2010, quando Henrique e Garibaldi se dividiram, respectivamente, entre os palanques do então governador e candidato à reeleição Iberê Ferreira de Souza (PSB) e da então senadora Rosalba. Houve quem visse aí a velha tática usada pelas oligarquias de se dividir para se manter no poder.

O martelo da aliança foi batido durante um café da manhã no apartamento de Henrique. Depois do convescote, Rosalba disse que não poderia “prescindir do apoio, da força e da liderança” do peemedebista. A democrata ainda enalteceu a “expressão” que o deputado tem, atualmente, no cenário político nacional.

Líder na Câmara do partido do vice-presidente da República, Michel Temer, e, ainda, tido como dos interlocutores mais influentes do governo da presidenta Dilma Rousseff, Henrique se apressou em dizer que a aliança estadual com a gestão do DEM, adversário feroz da administração do PT, não lhe causa nenhum “constrangimento” com o Palácio do Planalto. Ele chegou até a dizer que a união teria a “simpatia” de Dilma.
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