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* ‘Finecap promove uma explosão na economia’, diz Leonardo Rego.

Valmir Leite percorreu 450km de Juazeiro do Norte (CE) até Pau dos Ferros para armar sua barraca de bonés e presentes. Há 12 anos, ele está na estrada, mas é a primeira vez que participa da Finecap. O ramo é duro e nem sempre dá retorno. "Uma festa compensa a outra", disse. Foi esse mesmo pensamento que trouxe de João Pessoa (PB) dona Rosicleide França. Para trazer a barraca de lanches por mais de 400km, foi preciso um caminhão. Além da estrutura, são necessárias mais sete pessoas, além da dona, para tocar o negócio.
Seu Pedro Cesário veio de Jaguaribe (CE), a 135km de Pau dos Ferros. Há mais de 40 anos vendendo redes de algodão, conseguiu um estande na estrutura do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Ao seu lado, mais uma dezena de artesãos e pequenos comerciantes de várias partes do RN e estados vizinhos.
Francisco Canindé deu mais sorte que a maioria dos barraqueiros da Finecap. Custou pelo menos um mês, mas valeu à pena a insistência para conseguir uma barraca próximo dos palcos principais. A taxa cobrada foi de R$ 300, mas essa é apenas uma fração do que ele espera arrecadar nos quatro dias de festa, começando por ontem.
Sebastião Batista não vende nada, mas há pelo menos uma semana não para de trabalhar. Ele é funcionário de uma empresa que presta serviço para a Prefeitura na área de ligações elétricas. De cima do poste ele responde à reportagem, porque muitas outras pessoas ainda esperam chegar a eletricidade em suas barracas.
Mais de 80 empresas, 120 expositores e pelo menos 40 pequenos negócios chegados de última hora constituem a estrutura da maior festa de negócios e eventos do alto Oeste potiguar. Uma área gigantesca semelhante à Estação das Artes, durante o Mossoró Cidade Junina, constitui o espaço da Finecap. Centenas de pessoas se movimentam vendendo e expondo todo tipo de produto e serviço.
Jornal de Fato.
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