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* ONG citada pela Veja está com atividades suspensas.

O Instituto Êpa, ONG potiguar citada na reportagem da última edição da revista Veja que revelou um suposto esquema de propinas no âmbito do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE), está de portas fechadas, segundo informações de uma funcionária que pediu para não se identificar. O motivo da suspensão das atividades seria a interrupção dos repasses dos convênios realizados entre a entidade e o MTE. A TRIBUNA DO NORTE foi informada ainda que o responsável pelo instituto, de nome Cid Figueiredo, não estaria presente porque havia viajado para Assu, no interior do Rio Grande do Norte. A Êpa também tem denominação de 'Espaço de Produção ao Desenvolvimento Sustentável'. Ela foi constituída em 2005 com finalidade social e ambiental.
Na sede do Instituto Êpa, em Lagoa Nova, portas estão fechadas e funcionários confirmam paralisação 
Na sede do Instituto Êpa, em Lagoa Nova, portas estão fechadas e funcionários confirmam paralisação
A revista Veja informou que há pouco mais de um mês o ministro da Previdência, Garibaldi Alves (PMDB), reuniu-se com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a pedido de um dirigente do Instituto Êpa, na tentativa de fazer com que o MTE retomasse um programa de qualificação profissional firmado com a entidade. Um dos projetos firmados tinha como objetivo principal qualificar em caráter emergencial três mil trabalhadores no setor da construção civil nos municípios do Vale do Açu no período pós-enchentes. Um outro visava  atender 1.559 membros de famílias beneficiarias do Programa Bolsa Família em Natal, Paraíba e Alagoas. É nesse contrato onde aparece o nome de uma outra responsável pela entidade: Aurenísa Celestino Figueiredo aparece como diretora-administrativa da ONG. A Êpa também firmou parceria com o MTE para desenvolver ações de qualificação a 760 profissionais voltadas para o setor da indústria nacional e Petróleo e Gás Natural.
Tn Online.
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