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* Guerra do Iraque chega ao fim.

Uma cerimônia para retirada da bandeira perto de Bagdá marcou ontem o fim da missão militar dos Estados Unidos no Iraque. Há quase nove anos, os norte-americanos invadiram o país para derrubar Saddam Hussein. A cerimônia teve a presença de autoridades com o secretário da Defesa norte-americano, Leon Panetta, o general Lloyd Austin, comandante das forças dos EUA no Iraque, o embaixador norte-americano em Bagdá, James Jeffrey, o general Martin Dempsey, chefe do Estado Maior Conjunto dos EUA, e o general James Mattis, chefe do Comando Central norte-americano. O Iraque estava representado pelo chefe do Estado Maior, general Babaker Zebari, e pelo porta-voz do Ministério da Defesa, general Mohammed al-Askari. Cerca de 160 soldados dos EUA estavam presentes.

Atualmente há pouco mais de 4 mil soldados norte-americanos no Iraque, mas eles deixarão o país nos próximos dias. Poucos militares dos EUA permanecerão ali - no auge da presença, havia quase 170 mil soldados deles em mais de 500 bases no país.

Na quarta-feira, centenas de pessoas em Faluja marcaram a saída das forças dos EUA, queimando bandeiras norte-americanos e gritando pela "resistência". Uma cidade de meio milhão de pessoas a oeste de Bagdá, Faluja foi bastante afetada por duas ofensivas dos EUA em 2004, a última delas considerada a mais dura para os norte-americanos envolvidos desde o Vietnã.

A guerra custou bilhões de dólares aos Estados Unidos e milhares de vidas.  Quase todos os números relacionados com a guerra são questionados, sendo que o número de mortes entre os iraquianos é o mais questionado de todos.
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