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* "Monsenhor expedito faz falta nesta hora".

Atual diretor-geral do  Dnocs, o ex-deputado Elias Fernandes, fala do projeto de irrigação da Chapada do Apodi, que encontrou parado quando assumiu o cargo. Nesta entrevista à TN, ele analisa a questão da Igreja Católica em desaprovação ao projeto, defende a irrigação como instrumento de redenção econômica do Vale do Apodi e evoca monsenhor Expedito Medeiros, que apoiou o o Plano Estadual de Recursos Hídricos, aprovado por ele na Assembleia Legislativa, nos anos 1990. Fernandes conta que ao assumir o Dnocs, procurou saber o que existia na autarquia de projeto para o Rio Grande do Norte. Disse, que para a sua surpresa, não encontrou nada em andamento, mas descobriu que estava paralisado um projeto para irrigação da Chapada do Apodi, que tem 60% de sua área encravada no Rio Grande do Norte e 40% no Ceará, onde o sistema de agricultura irrigada está bem avançado em relação ao Rio Grande do Norte, principalmente nos municípios de Russas e Taboleiro do Norte. No meio da semana, a Igreja Católica emitiu uma nota posicionando contra o modelo proposto pelo Dnocs para o projeto do perímetro irrigado do Apodi, posição refutada por Elias Fernandes, principalmente porque ele não lembra que algum representante do alto clero do Rio Grande do Norte tenha participado das sete reuniões feitas pelo Dnocs para discutir o projeto com a comunidade e toda sociedade civil da Chapada do Apodi.

Elias Fernandes foi o autor, nos anos 90, do projeto aprovado na Assembleia Legislativa, que instituiu o Plano Estadual de Recursos Hídricos, o qual previa a construção de mil quilômetros de adutoras, que hoje são 2.500 e começou a deslanchar nos dois governos do hoje senador e atual ministro da Previdência Social Garibaldi Alves Filho (PMDB).
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