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* Descumprimento do piso salarial sofrerá ação judicial.

Não cabendo mais recursos do governo nem de prefeitos sobre a implementação da lei do piso nacional, a direção do Sinte recorrerá - com medidas judiciais - à implantação imediata dos 22,22% com efeito retroativo a janeiro. Também será cobrado o 1/3 de hora atividade.

Segundo a coordenador do Sinte-RN em Mossoró, Rômulo Arnaud, o reajuste deve ser feito de acordo com o que o governo investe anualmente em cada aluno. "O piso é constitucional, é reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal", diz.

Rômulo afirma que o Governo do Estado ainda não demonstrou que irá reduzir a carga horária dos professores dentro da sala de aula. "A carga horária no Estado é de 30 horas. Os professores devem ficar 20 horas na sala de aula, as outras dez são extra-sala.

No entanto, os profissionais da educação ficam, normalmente, 24 horas no ambiente de ensino. Queremos que essa carga horária seja reduzida, afirma.

De acordo com o coordenador do sindicato, o Governo do Estado não estaria disposto a pagar o piso salarial. "Recebemos a informação de que o governo Rosalba, até agora, não determinou que o piso salarial seja pago. Os profissionais da educação recebem o salário na segunda-feira" finaliza.
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