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* Médico diz que já perdeu a conta de quantos morreram no HRTM por falta de respirador.

“Já perdi as contas de quartas pessoas morreram por falta de um respirador no Hospital Regional Tarcísio Maia”, escreveu um médico em correspondência eletrônica enviada a este repórter na noite deste domingo que terá seu nome preservado.

Assim como este médico, outros profissionais do HRTM relataram quadro aterrorizante neste final de semana. Os espaços que são conhecidos por “repousos” masculino e feminino não suportaram a demanda, que é peculiar nos finais de semana.

Outro profissional relatou que o SAMU chegou a ameaçar chamar o Ministério Público Estadual e a imprensa para que providências fossem adotadas para liberar a maca da viatura UTI do SAMU no HRTM. Um pouco mais tarde, fico sabendo que o paciente morreu.

Não havia leito de UTI para atendê-lo. Pior, não havia nem respirador. Foi aonde entrou a declaração do médico, dizendo que já perdeu a conta de quantos pacientes morreram no HRTM por falta de um respirador. Ou seja, que os respiradores existentes não são suficientes.

Se falta até respirador, o que mais falta? Imaginem assim: existe um pronto socorro para casos complicados em crianças no HRTM, mas este pronto socorro não tem um leito de UTI pediátrica. Mossoró não tem um leito de UTI pediátrica. Se for grave, a criança morre. 
Cesar Alves.
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