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* Líderes dos PMs grevistas da Bahia se rendem e desocupam AL.

Manifestantes começaram às 6h25m [horário de Brasília] desta quinta-feira a deixar o prédio da Assembleia Legislativa da Bahia. O criminalista Rogério Andrade, que se apresentou como advogado de Marco Prisco e de outros líderes dos PMs grevistas da Bahia que estão com o mandado de prisão decretado, anunciou por volta de 0h30m desta quinta-feira que o grupo resolveu se render tão logo tomou conhecimento da decisão do desembargador baiano José Alfredo Cerqueira da Silva de negar um segundo habeas corpus ao grupo.

Segundo ele, diante da situação era nítido que o governo não recuaria e que o aumento de tropas na Assembleia Legislativa da Bahia sitiada indicava um risco iminente de invasão."Permanecer ali era só esperar o momento da invasão", disse o advogado.

Rogério Andrade criticou a forma como o governador da Bahia, Jacques Wagner, tratou da questão. O advogado disse que a greve poderia ter sido resolvida internamente sem a presença das tropas federais e afirmou que a divulgação de escutas telefônicas feitas pela polícia baiana, revelando que Prisco teria incitado a realização de atos e sabotagem, não influenciou na decisão de Prisco se render.
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