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* Aí mata: Cirurgias eletivas podem ser suspensas a partir de junho.

Cerca de três mil cirurgias eletivas podem não ser realizadas, a partir de meados de junho, caso o governo do Estado não atualize o pagamento da prestação de serviços ao SUS feita pela Cooperativa dos Anestesiologistas do Rio Grande do Norte (Coopanest). 

Os 182 cooperados estão desde janeiro sem receber remuneração do Estado, vez que a prefeitura municipal de Natal, com a qual a Coopanest mantém contrato renovado anualmente e que termina agora em junho, já antecipou as parcelas devidas de janeiro e fevereiro deste ano.

O presidente da Coopanest, médico Frederich Abreu, disse que o contrato com a prefeitura gira em torno de R$ 1,2 milhão por mês, mas de acordo com a lei das licitações públicas, existe um prazo para que o repasse seja realizado em até 90 dias. "Nós temos 60% dos cooperados prestando serviços ao SUS", disse.

Para piorar a situação, a Coopanest já trabalha com a informação de que os recursos repassados pelo governo estadual,  referente a janeiro, foram bloqueados pela justiça junto à conta única do município, a fim de fazer frente a outras dívidas do sistema público de saúde.
O presidente da Coopanest, médico Frederich Abreu e  Sérgio Lima, anestesiologistas, falam sobre os problemas de repasse de pagamento à cooperativa 
O presidente da Coopanest, médico Frederich Abreu e Sérgio Lima, anestesiologistas,
 falam sobre os problemas de repasse de pagamento à cooperativa.
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