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* Foliatur: juiz nega pedido de bloqueio de bens e abre prazo para irmão da ex-governadora e empresários apresentarem defesa.

O juiz Cícero Macedo negou o pedido do Ministério Público para bloquear os bens do irmão da ex-governadora Wilma de Faria, Carlos Faria, dos empresários Paulo Gallindo, Alex Padang e Fabiano Motta e ainda de Carlos Farache Moura e Roberto Batista de Paula, que atuaram como servidores da Secretaria Estadual de Turismo. Os seis são réus no processo em que o Ministério Público denunciou um esquema de desvio de recursos na Secretaria Estadual de Turismo na gestão da ex-governadora Wilma de Faria.

Embora tenha negado a liminar para bloqueio dos bens, o juiz Cícero Macedo expediu intimação ao Ministério Público para que forneça à Justiça a relação dos bens dos réus, caso seja necessário o seqüestro para garantia do ressarcimento aos cofres públicos, em caso de condenação dos envolvidos. Já para os réus foi aberto o prazo para apresentação de defesa.

Paulo Gallindo, Alex Padang e os outros quatro são denunciados pelo Ministério Público no processo conhecido como Foliatur. Segundo o Ministério Público, para quitar uma dívida de campanha eleitoral de Wilma de Faria com o empresário Alex Padang, o Governo do Estado teria simulado o patrocínio a gravação do DVD ao vivo da banda Cavaleiros do Forró, para o qual foram liberados R$ 60 mil dos cofres públicos e pagos via convênio com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, que tinha como presidente Paulo Gallindo.
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