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* Papo de Boteco...

A política caraubense após um longo período de incertezas, teve as suas definições só na reta final.

Bloco situacionista: O bloco situacionista confirmou o que se esperava desde o início, chegaria nas eleições de outubro com o maior bloco e com um número expressivo de lideranças, na reta final ainda ganhou o PT e o PCdoB, esse também demonstrando um jogo de interesse fantástico, além do PP do ex pré Onaldo Gurgel.

Velúzia Gurgel: A médica, chegou tarde na disputa e saiu cedo da mesma. Após ter o seu nome liderando alguns levantamentos estatísticos para o Jonas Gurgel, a candidatura da mesma não resistiu a força das outras duas alas do município, faltou grupo político e um líder dentro do processo.

No término da sua estada na política eleitoral, a médica se despediu com uma carta que poucos entenderam, porém para outros poucos foi um grande desabafo, inclusive dando verdadeiras "pancadas" em alguns.

Ivanildo Fernandes: Esse pode ter sido o grande vencedor, até então, assim como o seu partido. Antes de tudo acontecer, o nobre edil estava em uma pré candidatura morta para prefeito e uma arriscadíssima para vereador, entretanto com habilidade e articulações diversas, colocou seu partido, que nunca tinha passado de mero coadjuvante, a  ator principal, inclusive estando prestes a ganhar o Oscar. 

Ao término do processo eleitoral, o PT sairá fortalecido, e isso deve-se muito a pessoa de Ivanildo e o capital eleitoral de Velúzia e financeiro de outros.

Os Alves: Os irmãos Eugênio e Juninho alves demonstram que ainda estão bem vivos na política local, a prova foi a grande convenção realizada pelo PR. Eugênio sobretudo deixa claro que ainda é uma das maiores lideranças políticas em termos individuais do município de Caraúbas.

Ao término do pleito os Alves sairão no mínimo com dois vereadores, podendo chegar a três, continuaram como lideres de um grupo e podendo até mesmo de forma bem remota, a comandar o nosso município em termos administrativos, em uma vitória republicana.

Paulo Brasil: Entra no pleito sem ter o que perder, saber das limitações da sua campanha, entretanto demonstrou até então, que tem um belo poder de articulação.

Ao término terá conquistado ainda mais a amizades dos Alves, a confiança de João Maia, Getúlio Rêgo entre outras lideranças estaduais, pode vir a mora na capital federal e de quebra vai que consegui empolgar o povão e vencer o pleito, "Em política tudo pode acontecer...Inclusive nada", volto a dizer não tem nada a perder.

Ademar Ferreira: Esse vai para sua segunda eleição, em um contexto totalmente diferente do primeiro. Irá enfrentar nas ruas, o lado positivo de ter sido prefeito, e o lado negativo. O mesmo tem um grande grupo na sua retaguarda, e um sobrinho que irá ser mais um vez a base da sua campanha.

Diferentemente de 2008, entra nesse pleito com uma relação de favoritismo diferente da eleição passada.

JP: Pode ter deixado a chance de ser prefeito de Caraúbas de lado, apresentou uma justificativa para sair do pleito que não me convenceu, entretanto provou mais uma vez que tem um nome de peso no cenário político local.

JP é um político diferente de muitos, bem articulado, bons projetos, de boa conversa e é um homem de ação e compromisso entre outras muitas qualidades, para JP só falta um detalhe, ninguém chega a cadeira de prefeito sem ser candidato.

Ferreira Júnior: Falem o que quiser desse cidadão de pouco peso, mais de muita coragem e habilidade, só não digam que o mesmo não sabe jogar a política, sabe e joga nas onze e se brincar ainda apita a partida, entendeu não é?

No pleito de 2012, assim como em 2008, Ferreira tirou leite de pedra e colocou seu grupo político em uma situação privilegiada.

O homem de gelo jogou um jogo onde em muitas ocasiões muito duvidaram da sua capacidade, inclusive os seus próprios jogadores. O jogo está preste a ter o xeque mate, porém para esse xeque mate ter a confirmação, são necessários mais ou menos 7 mil jogadas ou jogadores.

Os Oliveiras: Um grupo forte em nosso município, de pessoas de muito caráter, esses tem ou tinham nas mãos uma grande promessa na política, porém no jogo de 2012, as jogadas não foram boas. Nem tudo está perdido, entretanto se faz necessário uma carta na manga.

Que a eleição 2012 possa ter sido um ensinamento para os veteranos.

O povo: Cabe ao povo aprovar ou reprovar tudo que aconteceu, está acontecendo ou que irá acontecer, és a mola mestre de tudo. É o povo que fecha o jogo, a ele cabe o xeque mate, resta saber se "Ele" vai jogar essa partida e se está preparada para ela.

Blog do João Marcolino: Até aqui, apesar de ser na maioria das vezes mal interpretado, está demostrando que tudo que foi escrito não foi por acaso, teve a sua fundamentação, acertamos praticamente todas as nossas previsões, mesmo ser ter nenhuma pretensão de ser Pai Diná.

Assim vamos continuar acompanhando esse processo, onde uns são os sujeitos da história, outros são os a gentes dela e outros não são é nada dela.
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