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* Agentes da PF, Incra e professores de universidades federais continuam em greve.

O governo fechou a mesa de negociações para reajustes salariais dos servidores federais em 2013 e já enviou ao Congresso Nacional a proposta de orçamento para o ano que vem. Mesmo assim, três categorias rejeitaram o aumento oferecido pelo Planalto e continuam em greve: parte da PF (Polícia Federal), servidores do Incra e professores de universidades federais.

Ao contrário do setor administrativo, que encerrou a greve, os agentes, papiloscopistas e escrivães da PF estão parados desde o dia 7 de agosto e não têm data para voltar ao trabalho. Com quase um mês de paralisação, as investigações estão suspensas e a emissão de passaportes também está prejudicada.

De acordo com a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), somente em Fortaleza (CE), pelo menos 2.000 passaportes prontos deixaram de ser entregues em 20 dias de paralisação. A estimativa da Federação é que a situação tenha se repetido em todas as unidades da federação.

Segundo a Fenapef, a proposta de reajuste, de 15,8% divididos em três anos, não atende a questão da reestruturação da carreira. Por isso, a categoria continua em greve por tempo indeterminado e com um calendário de mobilização até dezembro, com protestos em aeroportos, fronteiras, portos, além de delegacias e superintendências de todos os estados.

Professores

Os docentes de 52 universidades federais também continuam em greve. De acordo com o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), os sindicatos regionais decidem nesta semana se mantêm o movimento. Segundo um dos diretores, Maurício Alves, será realizada a conferência nacional no final de semana.

— Até quinta-feira serão realizadas assembleias regionais e no fim de semana a gente bate o martelo durante a conferência nacional. Por enquanto, continuamos em greve.
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