Irritada com a menção de seu nome para reforçar a existência do mensalão
e a compra de voto no Congresso, a presidenta Dilma Rousseff divulgou
ontem nota oficial para responder o relator da ação no Supremo Tribunal
Federal (STF), Joaquim Barbosa. Na resposta, a presidente polarizou
ainda com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao se referir ao
"apagão".
O relator se valeu de um trecho do depoimento de Dilma Rousseff no
processo para reforçar a tese da Procuradoria-Geral da República. Em
depoimento à Justiça, em 2009, a então ministra-chefe da Casa Civil
disse que ficou "surpresa" com a rapidez da votação do marco regulatório
do setor elétrico. Em seu voto, Joaquim Barbosa indicou que essa
rapidez poderia ter como razão a compra de apoio no Congresso durante o
governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com integrantes do governo, o depoimento foi tirado do contexto pelo relator durante a sessão de quinta-feira no STF. "Creio ser necessário alguns esclarecimentos que eliminem qualquer sombra de dúvidas acerca das minhas declarações, dentro dos princípios do absoluto respeito que marcam as relações entre os Poderes Executivo e Judiciário", afirmou a presidenta na nota.
De acordo com integrantes do governo, o depoimento foi tirado do contexto pelo relator durante a sessão de quinta-feira no STF. "Creio ser necessário alguns esclarecimentos que eliminem qualquer sombra de dúvidas acerca das minhas declarações, dentro dos princípios do absoluto respeito que marcam as relações entre os Poderes Executivo e Judiciário", afirmou a presidenta na nota.
Joaquim Barbosa, relator do processo, apontou indícios de compra de votos no Congresso.
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