Depois da enchente, a seca. Dois anos após as inundações que devastaram
as plantações de jerimum do Vale do Punaú, distrito do município de Rio
do Fogo, distante 70 quilômetros de Natal, desta vez é a falta de chuvas
que reduz, mais que pela metade, a produção do fruto/legume. Em 2011, o
transbordamento do rio Punaú provocou a perda de 80% da safra, estimada
em 4 mil toneladas. Este ano, a expectativa é que seja produzido, em
343 hectares plantados, algo em torno de 1/3 do montante colhido no ano
passado, que foi de 4,2 mil toneladas.
"Se engana quem imagina que a seca só atinge o sertão do Rio Grande do
Norte. A queda na produção de jerimum no Vale do Punaú foi causada pela
seca, que prejudicou bastante nossa safra este ano", afirma o presidente
da Associação dos Produtores de Jerimum do Vale do Punaú, João Batista
Bandeira Gomes. Além da estiagem, pragas como a mosca-branca e o
"purgão", dizimam ainda mais as plantações. "Tudo isto reflete na
qualidade do produto. E baixa qualidade é baixo preço", relembra João
Batista.
Na esperança de aumento na oferta de água, os produtores começam a abrir novos canais de irrigação.
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