A Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Norte estima que a seca
pode ter provocado a morte de metade do rebanho do estado nos últimos 15
meses. O cenário é desolador nas propriedades. Pela areia, no
acostamento da RN-003, entre os municípios de Goianinha e Espírito
Santo, no agreste potiguar, estão ossadas e corpos de animais vencidos
pela estiagem prolongada. Na mesma estrada há animais vivos, que pastam
onde ainda conseguem encontrar mato verde.
No agreste do Rio Grande do Norte há 43 municípios. De acordo com a
Empresa de Pesquisas Agropecuárias, nos três primeiros meses do ano,
normalmente, a média histórica de chuvas é de 230 milímetros. Mas com a
estiagem o volume não ultrapassou os 85 milímetros. Em municípios como
Tangará choveu apenas 06 milímetros e em Senador Elói de Souza foram
somente 05 milímetros.
Em muitas localidades o que resta da água não dá para fazer irrigação
das terras. Devido ao excesso de lama e a salinidade, a água se tornou
salobra. Se os dados da secretaria de Agricultura do Rio Grande do Norte
estiverem corretos, cerca de 500 mil animais morreram no estado desde o
início da seca.
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