As irregularidades apontadas pelo Ministério Público do RN como tendo
ocorrido no contrato de bandas e serviços para festas em Macau e em
Guamaré estão cada vez mais claras. Em contato com O Jornal de Hoje, o
procurador-geral de Justiça, Manoel Onofre de Souza Neto, revelou que já
depois da deflagração da Operação Máscara Negra, novas provas foram
colhidas, inclusive, com os depoimentos de pessoas que foram presas
temporariamente.
“Temos já depoimentos bastante consistentes que reforçam a tese
investigatória do MP”, revelou Manoel Onofre. A tese investigatória,
vale lembrar, é de que havia nas duas cidades um esquema de contratação
fraudulenta de shows musicais, estrutura de palco, som, trios elétricos e
decoração para eventos realizados nos municípios de Macau e Guamaré
entre os anos de 2008 a 2012.
Segundo a promotora Patrícia Antunes, coordenadora do Grupo de
Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), depois da
operação, começa a fase considerada “a mais difícil”, que é justamente
colher informações que confirmam toda a tese pensada pelo MP sobre o
caso. Para isso, inclusive, o Ministério Público solicitou ajuda do
Tribunal de Contas do Estado (TCE) como forma de dar maior embasamento
no que diz respeito aos números apresentados e como forma de confirmar –
ou não – o superfaturamento apontado.
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