O Banco Central (BC) admitiu ontem que a alta recente do dólar vai
pressionar a inflação no curto e no longo prazo e afirmou que será
necessário continuar elevando a taxa básica de juros para reduzir os
preços.
A avaliação faz parte da ata da reunião do Comitê de Política Monetária
(Copom), na qual a instituição explica as razões que a levaram a
aumentar a taxa básica de juros – Selic - na semana passada de 8% para
8,5% ao ano. A aposta predominante no mercado financeiro é de outro
aumento de 0,5 ponto porcentual, no fim de agosto, com possibilidade de
novos apertos na taxa até o fim do ano.
Na ata, o BC fez uma avaliação mais dura sobre o impacto do câmbio nos preços, ao afirmar que efeitos secundários da desvalorização do real, “que tenderiam a se materializar em prazos mais longos, podem e devem ser limitados pela adequada condução da política monetária”. Também considera que a depreciação e a volatilidade do câmbio “ensejam uma natural e esperada correção de preços”.
Na ata, o BC fez uma avaliação mais dura sobre o impacto do câmbio nos preços, ao afirmar que efeitos secundários da desvalorização do real, “que tenderiam a se materializar em prazos mais longos, podem e devem ser limitados pela adequada condução da política monetária”. Também considera que a depreciação e a volatilidade do câmbio “ensejam uma natural e esperada correção de preços”.
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