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* Sinte vai lutar contra decisão do MP.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte/RN), Fátima Cardoso, disse ontem que recebeu a decisão do Ministério Público sobre a devolução de 32 professores - (de um total de 35) que estão à disposição do sindicato - como uma retaliação: “é uma volta a ditadura militar”. Fátima Cardoso disse que pretende entrar em acordo com a Secretária de Educação do Estado (SEED) e o Ministério Público para tentar tratar dessa situação mas, em último caso – se não houver acordo – deve ingressar na Justiça. 

Fátima disse que há muito tempo a quantidade legal de três  professores à disposição do Sinte não supre a necessidade do sindicato. “Todos esses professores exercem funções importantes aqui no sindicato e seria impossível contar apenas com  três para dá conta de todas essas funções. Seria melhor fechar o sindicato. O que não vamos permitir de maneira alguma. Lutaremos até o fim.” disse Fátima.

Segundo ela, o MP não está tendo conhecimento de onde realmente existem irregularidades. Onde estão realmente as pessoas que fogem as suas responsabilidades, onde estão “os fantasmas que recebem mensalmente seus salários, sem sair de casa. São essas pessoas que o MP deveria procurar”.

 No início da semana,  o promotor Paulo Batista Lopes Neto,  recomendou que a titular da secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC), Betânia Ramalho, convoque, imediatamente, 32 servidores e professores – de um total de 35 –  atualmente afastados para o exercício de funções junto ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte/RN).
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