A Câmara de Deputados do Uruguai aprovou o projeto de lei do governo do
presidente José Mujica que legaliza o cultivo, distribuição e a venda de
maconha. A Frente Ampla, a coalizão de governo que reúne socialistas,
democrata-cristãos, comunistas e ex-guerrilheiros tupamaros obteve os 50
votos necessários para aprovar o projeto, cujo debate levou 13 horas.
Outros 46 deputados votaram contra a legalização da cannabis sativa. Os
parlamentares governistas afirmaram que a legalização da maconha
constituirá um duro golpe ao narcotráfico, que perderá parte de seus
negócios. No entanto, a oposição criticou o projeto, alegando que
estimulará o consumo de drogas de forma geral. O projeto será
encaminhado à uma comissão do Senado e posteriormente levado ao plenário
onde seria debatido até dezembro deste ano.
Caso seja aprovado na câmara alta a lei terá que ser regulamentada, ação que levaria vários meses adicionais. Desta forma, a lei - depois de confirmada com a rubrica do presidente Mujica - poderia estar em plena vigência em meados do ano que vem.
A aprovação na Câmara esteve a ponto de fracassar, já que a Frente Ampla quase perdeu o único voto que lhe permitia maioria. O protagonista do suspense foi o deputado Darío Pérez, que havia expressado dúvidas sobre seu voto ao longo do último mês. Ele somente confirmou que votaria a favor durante o debate. “Não gosto de dizer palavrões...mas a maconha é uma bosta!”, afirmou. No entanto, disse que votaria a favor, apesar de discordar, por uma questão de disciplina partidária. “Os organismos máximos da Frente Ampla tomaram a determinação de seguir com este projeto. Enquanto eu seja parte da Frente, seguirei as regras, às quais me submeto”, disse.
Caso seja aprovado na câmara alta a lei terá que ser regulamentada, ação que levaria vários meses adicionais. Desta forma, a lei - depois de confirmada com a rubrica do presidente Mujica - poderia estar em plena vigência em meados do ano que vem.
A aprovação na Câmara esteve a ponto de fracassar, já que a Frente Ampla quase perdeu o único voto que lhe permitia maioria. O protagonista do suspense foi o deputado Darío Pérez, que havia expressado dúvidas sobre seu voto ao longo do último mês. Ele somente confirmou que votaria a favor durante o debate. “Não gosto de dizer palavrões...mas a maconha é uma bosta!”, afirmou. No entanto, disse que votaria a favor, apesar de discordar, por uma questão de disciplina partidária. “Os organismos máximos da Frente Ampla tomaram a determinação de seguir com este projeto. Enquanto eu seja parte da Frente, seguirei as regras, às quais me submeto”, disse.
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