Sem motivos concretos para deflagrar uma paralisação da categoria,
segundo o governo do estado, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação
(SINTE-RN) tenta emplacar uma greve política, buscando envolver os
professores da rede estadual na defesa das cessões irregulares de
servidores para a entidade.
Por recomendação do Ministério Público, a Secretaria de Estado da
Educação convocou de volta para as salas de aula 36 servidores cedidos
ao sindicato. Como eles não se apresentaram, processos por abandono de
cargo estão sendo abertos e suas faltas foram descontadas do salário.
Embora o sindicato acuse o Estado de perseguição, o fato é que a
secretária da Educação, professora Betania Ramalho, precisava cumprir a
recomendação da promotoria, sob o risco de sofrer sanções por
improbidade administrativa. Ela reconhece que o sindicato é
indispensável para as conquistas da classe trabalhadora e que nenhuma
democracia se consolida sem uma força como essa.
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