Mesmo após vender por R$ 46 milhões um prédio em São Cristóvão, na
zona norte, para a Rede D’Or de hospitais, a arquidiocese do Rio ainda
deve R$ 45 milhões para fornecedores que trabalharam na organização da
Jornada Mundial da Juventude. Antes do início do evento, realizado de 23
a 28 de julho com a participação do papa Francisco, os organizadores
estimaram que o custo poderia chegar a R$ 350 milhões. Desse total,
pouco mais de R$ 100 milhões viriam dos governos federal, estadual e
municipal.
Segundo dom Paulo Cezar disse à Folha de São Paulo, foram arrecadados
pouco mais de R$ 100 milhões com as inscrições de 427 mil peregrinos,
que pagaram de R$ 100 a R$ 600 por pacotes que incluíam alimentação,
transporte e hospedagem. Houve ainda doações e venda de cotas de
patrocínio durante a Jornada. Somando toda a arrecadação, ainda restou
um débito de cerca de R$ 90 milhões. Desde o fim da Jornada, o arcebispo
do Rio, dom Orani Tempesta, vem procurando empresários para conversar,
em busca de uma solução para a dívida.
Uma alternativa foi a venda de parte do patrimônio da igreja. O
primeiro imóvel a ser passado adiante foi o prédio onde desde 2001
funciona o hospital Quinta D’Or, que pertencia a uma entidade ligada à
igreja, e estava alugado à Rede D’Or desde a inauguração do hospital.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon