A assessoria do Ministério da Previdência Social informou ontem
(21) que o ministro Garibaldi Alves Filho determinou a exoneração do
assessor Gustavo Alberto Soares Filho, suspeito de envolvimento com duas
organizações criminosas acusadas pela Polícia Federal (PF) de lavagem
de dinheiro e má gestão de fundos de pensão de servidores municipais.
Segundo o ministério, Soares Filho ocupava a função de coordenador da
Diretoria do Departamento dos Serviços de Previdência no Serviço
Público.
As duas quadrilhas foram desbaratadas na última quinta (19) pela
Operação Miquéias, da PF. Na ocasião, 20 pessoas foram presas no
Distrito Federal (DF), no Rio de Janeiro e em Goiás. De acordo com a PF,
dois dos presos são delegados da Polícia Civil do DF e dois são
agentes.
A PF descobriu que a organização aliciava prefeitos e gestores de
Regimes Próprios de Previdência Social para que eles aplicassem recursos
das respectivas entidades previdenciárias em fundos de investimentos
com papéis geridos pela quadrilha.
Os recursos eram aplicados em investimentos sem procedência e eram
desviados para a conta dos envolvidos, incluindo prefeitos e gestores,
segundo a polícia.
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