Os policiais civis do Rio Grande do Norte vão contestar a decisão
judicial que, além de determinar o retorno de 70% dos profissionais ao
trabalho, também proibiu a aproximação dos grevistas do Centro
Administrativo. Para o Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da
Segurança Pública do RN (Sinpol), a decisão é absurda.
A
decisão que autoriza o corte de ponto e determina o retorno de 70% dos
servidores ao trabalho foi proferida no dia 6 de setembro, através do
desembargador Cláudio Santos, do Tribunal de Justiça. Outro
posicionamento que ainda mais tensa a relação entre grevistas e
Executivo foi a decisão que estabelece uma distância de segurança do
prédio da Governadoria para a realização de manifestações e a
determinação de que os policiais civis não levem armas para os
protestos.
“Decisão absurda, sem precedentes
na história do país. Cláudio Santos está criando uma legislação, sem
precedentes na lei de greve”, atacou Djair Oliveira, presidente do
Sinpol.
Oliveira
confirmou que a categoria vai recorrer também desta decisão. "Mas ainda
não fui notificado, pois estou viajando. Depois da notificação, temos
cinco dias para recorrer", disse o sindicalista.
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