A votação do projeto de lei que cria o piso salarial nacional para os
agentes comunitários de saúde e de combate a endemias e disciplina as
duas atividades foi adiada para o dia 5 de novembro pelo presidente da
Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O adiamento deu-se
porque na primeira votação de requerimento do PT para adiar a votação,
212 deputados votaram, número insuficiente para qualquer deliberação de
plenário.
Para que fosse concluída a votação do requerimento, eram necessários
pelo menos os votos de 257 deputados. Com a falta de quórum para
deliberação, Henrique Alves encerrou a sessão e convocou outra para o
dia 5 de novembro. Alves prometeu aos agentes de saúde que se a matéria
não for votada no dia 5 nenhuma outra proposição será colocada em
votação até que a Câmara vote o projeto. A oposição protestou contra a
obstrução feita basicamente pelo PT, que foi acompanhado por outros
partidos da base governista.
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