A polícia registrou uma morte, porém não se sabe quem é o possível autor
do crime ou as circunstâncias desse óbito. Não há pistas suficientes
para elucidar o caso. Entre 2011 e 2012, o número de crimes envolvendo
esse cenário de dúvidas para os investigadores aumentou
consideravelmente, cerca de 169,6%. As mortes não esclarecidas chegaram a
89, no Rio Grande do Norte, no ano de 2011. No ano passado as
estatísticas chegaram à marca de 240. Essas e outras informações estão
em meio às mais de 130 páginas do 7º Anuário Brasileiro de Segurança
Pública, divulgado na manhã de ontem no Fórum homônimo, em São Paulo.
Contudo, quanto a essas mortes sem esclarecimento, não se tem um dado
mais preciso porque alguns estados não divulgaram seus números, como
Pará, Paraná e São Paulo. Isso dificulta o levantamento da pesquisa e é
um detalhe que faz com que a confiabilidade das estatísticas gerais
seja posta em xeque. O RN mesmo tem uma “alta qualidade [nos dados
registrados], mas não alimenta o Sinespjc [Sistema Nacional de
Estatísticas em Segurança Pública e Justiça Criminal] adequadamente”. Ou
seja: a Sesed consegue coletar bem as informações estatísticas, porém,
não as repassa como deveria, o que deixa em dúvida a veracidade de
alguns dados.
Quase 170 por cento é o índice de aumento de casos de homicídios não elucidados
entre os anos de 2011 e 2012 no Estado.
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