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* População sente impacto econômico com destruição de agências bancárias.

Em plena era do desenvolvimento, onde a economia do país acompanha o ritmo tecnológico com o surgimento de novas ferramentas bancárias que possibilitam a comodidade e conforto da sociedade, com implantação de agências modernas, os municípios ganham ares de crescimento e praticidade. Pelo menos é o que deveria ter ocorrido em 38 municípios do Rio Grande do Norte, onde a ação ousada das quadrilhas destruíram estabelecimentos bancários, causando assim um impacto negativo na economia.

Somente este ano foram registradas 38 ações contra bancos e caixas eletrônicos no Estado. O número de ações contra bancos e caixas eletrônicos registrado em 2013 no RN já supera o total contabilizado em todo o ano passado. Quando as quadrilhas agem, não afetam apenas os prédios ou as finanças dos bancos, mas toda a população sofre as consequências.

Municípios importantes como Apodi, Guamaré, Afonso Bezerra, Governador Dix-sept Rosado, Grossos, Alto do Rodrigues, Serra do Mel, São José de Mipibu, Baraúna, Umarizal e Martins já foram alvos das quadrilhas e tiveram suas agências bancárias destruídas nos últimos três anos.

Para o economista José Iranilson Sales, quando ocorre uma destruição de bancos, o prejuízo para o município é muito grande. O ritmo da economia é alterado, assim como o dia a dia das pessoas.

"Para se ter uma ideia da dimensão do estrago feito com a desativação de uma agência bancária, mesmo que temporária, basta só analisar a queda na circulação de dinheiro no município. O comércio é afetado e, consequentemente, as vendas caem. A economia é uma catraca orquestrada, quando uma peça tem problemas, afeta as demais no funcionamento", destacou.

O economista estima que aproximadamente 70% dos moradores são afetados com a desativação de uma agência bancária. "Em Baraúna, onde a população passou mais de um ano com a agência desativada por conta de uma explosão, foi improvisado um posto de atendimento na agência central do Banco do Brasil em Mossoró. A população tinha que se deslocar mais de 30 quilômetros para ser atendida", concluiu.

População apodiense prejudicada com fechamento do Banco do Brasil procura atendimento em outros municípios

Desde a madrugada do dia 12 de novembro, quando uma quadrilha fortemente armada estourou o prédio da agência do Banco do Brasil de Apodi, os clientes ficaram sem ter atendimento no local e passaram a procurar outros municípios para realizar suas transações bancárias.
Banco do Brasil de Apodi                        Ex agência de Apodi.
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