Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira, 13, apontou que a
avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff subiu de 37%
para 43% em relação ao último levantamento, em setembro. No mesmo
período, a sondagem registrou uma queda de 39% para 35% dos
entrevistados que consideram o governo regular e o porcentual dos que o
avaliam como ruim ou péssimo oscilou dentro da margem de erro, de 22%
para 20%.
Desde julho, a presidente cresceu 12 pontos percentuais entre os
entrevistados que consideram o governo ótimo ou bom. Na pesquisa
anterior, Dilma também havia subido seis pontos percentuais em relação
ao levantamento de julho, quando registrou 31% de avaliação positiva.
O porcentual dos entrevistados que aprovam a maneira da presidente
Dilma Rousseff de governar oscilou de 54% para 56%. A variação ocorre
dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais e para
menos, em relação ao levantamento anterior, de setembro.
O porcentual dos entrevistados que desaprovam a maneira de Dilma
governar caiu, também no limite da margem de erro, no mesmo período, de
40% para 36%. O indicador vem caindo desde julho, quando ela tinha 49%
de reprovação da maneira de governar, superando, na ocasião, aqueles que
a aprovavam, que eram 45%.
Isso ocorreu logo após o início dos protestos de rua país afora. Foi a
única vez que ela registrou uma reprovação superior à aprovação da
maneira de governar desde que assumiu a presidência, em 2011.
A confiança na presidente Dilma manteve-se estável em 52% em relação
ao último levantamento, de setembro. O porcentual entre os que não
confiam oscilou no mesmo período de 43% para 41%, dentro da margem de
erro.
O índice dos que não souberam ou não quiseram responder a essa pergunta também oscilou dentro da margem de erro, de 5% para 7%.
Desde que assumiu a presidência, somente em julho – logo após o
início dos protestos de rua – a presidente teve o índice dos que não
confiam superior ao dos que confiam, 50% a 45%, respectivamente.
Contudo, a presidente ainda não recuperou completamente a confiança
que a população tinha nela nos dois primeiros anos de governo, quando
chegou a ter 75% de confiança.
A pesquisa foi feita entre 23 de novembro e 2 de dezembro, com 15.414 pessoas com mais de 16 anos de idade, em 727 municípios.
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