Um relatório do Conselho Nacional de Justiça concluído no final do
ano passado revela que em outro presídio brasileiro, o de Alcaçuz, no
Rio Grande do Norte, há atrocidades ainda mais medievais do que as
registradas no Complexo de Pedrinhas, no Maranhão, que recentemente
voltou ao noticiário após a divulgação de um vídeo em que três presos
eram decapitados.
A cadeia abriga um detento com graves distúrbios mentais. Conhecido
como Pai Bola, Antonio Fernandes de Oliveira, de 29 anos, matou com 120
facadas, em 2009, um colega de cela que se recusou a ceder o telefone
celular. Dois anos depois, decapitou outro preso e comeu seu fígado,
espalhando as vísceras pelas paredes. A informação foi revelada na
edição desta semana da revista Época.
Mesmo após os crimes, apenas na semana passada a Justiça recorreu ao
presídio em busca de algum atestado sobre a saúde mental do assassino.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon