O Democratas no Rio Grande do Norte caminha para uma aliança com o
PMDB, PR e PROS. A sinalização é do presidente estadual do partido, o
senador José Agripino Maia. Ele confirmou que a prioridade do partido é a
eleição proporcional e destacou que a definição é nacional. Sobre o
pleito local, o senador disse que os deputados estaduais (José Adécio,
Getúlio Rego e Leonardo Nogueira) e federal (Felipe Maia) já expuseram o
desejo de compor proporcional com alguns partidos que integrem o
palanque do PMDB. Sobre a reeleição da governadora Rosalba, José
Agripino é cauteloso, diz que o rumo do partido será tomado pela
Executiva estadual, mas reconheceu que, em caso de lançar uma chapa
majoritária, o DEM não tem aliados para compor o palanque.
“Não vejo parceiros de expressão em vista para eleição majoritária”,
destacou. Enaltecendo os aliados do PMDB, José Agripino considerou
legítima a candidatura própria dos peemedebistas ao Governo e destacou:
“O nome tem que ser Garibaldi [Filho] ou Henrique (Henrique [Alves]”.
Embora evite críticas ao governo Rosalba, o líder do DEM lembra que
havia tudo para acertos, mas admite que a chefe do Executivo cometeu
equívocos, um deles foi perder o apoio do PR e do PMDB. “O
que está faltando ela (Rosalba Ciarlini)? É difícil encontrar (um
motivo) porque, para mim ,Rosalba tinha tudo para ser uma grande
governadora, porque ela foi uma grande prefeita, uma senadora que se
destacou, ganhou eleição no primeiro turno, tinha suportes muito bons.
Mas, infelizmente, falhou”, comentou. Nesta entrevista, o
senador fala sobre o projeto nacional do DEM, destaca que a definição
sobre o rumo no Rio Grande do Norte será da executiva nacional e
ressaltou que a eleição proporcional é a prioridade do partido.
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