A insatisfação do PMDB com o PT e o Palácio do Planalto, até então
restrita ao grupo de deputados federais, chegou aos senadores e foi um
dos temas discutidos ontem, em Brasília, entre a presidente Dilma
Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Maior aliado do PT na coalizão dilmista, o PMDB tem ensaiado uma
rebelião no Congresso e lidera a criação de um bloco “independente” de
oito partidos na Câmara.
“Onde tem PT e PMDB, a presidente fica de um lado só [do PT]. Esse é
um dos problemas. Os bombeiros terão que entrar em campo para apagar
esse incêndio. O racha do partido é por causa do governo”, disse o
presidente do PMDB, o senador Valdir Raupp (RO). Os principais focos de
tensão estão nas montagens das candidaturas aos governos estaduais.
Segundo interlocutores de Lula, o ex-presidente avalia que Dilma não
está sendo hábil na relação com o PMDB. Ela precisaria fazer acenos para
evitar o risco de perder o tempo de TV dos peemedebistas no programa
eleitoral.
Reunião entre os líderes.
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