Enquanto os principais candidatos de oposição, Aécio Neves (PSDB) e
Eduardo Campos (PSB), investem pesado em viagens pelo país para se
tornarem conhecidos, a presidente Dilma Rousseff tem evitado a campanha
de rua e aposta suas fichas na propaganda eleitoral na TV, que começa em
19 de agosto. Para assessores palacianos, houve um “vácuo de
comunicação” nos primeiros anos do governo que será suprido pelos
programas produzidos pelo marqueteiro João Santana e pela ampla vantagem
que Dilma terá na divisão da propaganda eleitoral -ela ficará com quase
50% do tempo total.
Segundo a Folha de São Paulo, a ideia do comando petista é mostrar ao
telespectador as realizações da gestão, como a organização da Copa do
Mundo no Brasil. Dilma também deve dar mais entrevistas a jornalistas. A
avaliação é que uma campanha mais “eletrônica” poupa a presidente de
fatos negativos e constrangimentos que um evento de rua poderia trazer,
como vaias. “O que queremos é uma campanha ‘sem barulho’, em um ambiente
com controle”, explica um interlocutor.
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