Após a revelação de que o ministro Walton Alencar atuava a favor do
Palácio do Planalto nos bastidores do Tribunal de Contas da União (TCU),
o corregedor da corte, ministro Aroldo Cedraz, determinou a abertura de
processo para investigar a vida dupla do magistrado. Documentos mostram
que, enquanto presidente do tribunal, Walton manteve uma intensa troca
de favores com a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e seu
braço-direito, Erenice Guerra.
Walton antecipava decisões, dava conselhos informais aos advogados do
PT e ainda dificultava o trabalho da oposição que, sem saber da sua
dupla atividade, procurava o TCU auxiliar em investigações contra o
governo federal. Em contrapartida, Walton contou com a ajuda de Dilma e
Erenice para emplacar a própria mulher, Isabel Gallotti, no cargo de
ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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