O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa,
afirmou à Justiça Federal que o PT ficava com 3% sobre o valor dos
contratos da estatal. “Todos sabiam que tinha um porcentual dos
contratos da área de abastecimento. Dos 3%, 2% eram para atender ao PT
através da diretoria de Serviços.” “Outras diretorias como gás e energia
e produção também eram PT”, declarou o ex-diretor da Petrobrás. “Então,
tinha PT na diretoria de produção, gás e energia e na área de serviços.
O comentário que pautava a companhia nesses casos era que 3% iam
diretamente para o PT”.
“O que rezava dentro da companhia era que esse valor integral (3%) ia
para o PT”, afirmou Costa. Ele acusou diretamente o tesoureiro do PT,
João Vaccari, ao ser questionado sobre quem fazia a entrega ou a
distribuição da propina ao partido do governo. “Dentro do PT (o contato)
do diretor de serviços era com o tesoureiro do PT, sr. João Vaccari, a
ligação era diretamente com ele”.
Questionado se recebia parte desses valores da corrupção, Costa
confessou. “Sim, em valores médios o que acontecia. Do 1% para o PP, em
média 60% ia para o partido, 20% para despesas às vezes de emissão de
nota fiscal e para envio e 20% restantes eram repassados assim, 70% para
mim e 30% para o Janene ou Alberto Youssef.”
O delúbio do mensalão.
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